Metodologias ativas e sua implementação no processo de ensino-aprendizagem: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.58203/Licuri.83158Palavras-chave:
Ensino, Educação, PedagogiaResumo
O presente estudo tem como objetivo analisar e descrever as principais evidências científicas sobre as Metodologias Ativas (MAs), assim como, as teorias, implementação e modelos aplicáveis nas instituições de ensino. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com a busca de bibliografia relevante para triagem, sendo selecionado 43 artigos a partir de critério de inclusão específico. Foi constatado que essas metodologias são amplamente utilizadas nas Instituições de Ensino Superior, especialmente nos cursos de saúde e nas pós-graduações. No entanto, também há a inserção de MAs na Educação Básica, incluindo a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio e a Educação de Jovens e Adultos (EJA), bem como a modalidade de ensino Técnico. O objetivo dessas metodologias é romper com o modelo tradicional e desenvolver habilidades críticas nos alunos, além de fortalecer o trabalho em equipe e integrar teoria e prática. O processo de aprendizagem está relacionado à realidade dos estudantes e à capacidade dos docentes de assimilar o ensino com o cenário atual do aluno. O propósito é transformar não apenas o processo educacional, mas também a realidade social e política.
Downloads
Referências
ACAR, O. A; TUNCDOGAN, A. Usando a abordagem de aprendizagem baseada em investigação para melhorar a inovação do aluno: um modelo conceitual. Teaching in Higher Education Critical Perspectives, v. 24, n. 7, p. 895-909, 2019.
ANTUNES, C. Como desenvolver as competências em sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2001.
ARBELAITZ, O. et al. Analysis of introducing active learning methodologies in a basic computer architecture course. IEEE Transactions on Education, London, v. 58, n. 2, p. 110-116, 2015.
BACICH, L.; MORAN, J. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia dos estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, 2011.
BERGMANN, J.; SAMS, A. Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. Rio de Janeiro: LTC, 2018.
BORGES, T. S.; ALENCAR, G. Metodologias ativas na promoção da formação crítica do estudante: o uso das metodologias ativas como recurso didático na formação crítica do estudante do Ensino Superior. Cairu em Revista, v. 3, n. 4, p. 119-143, 2014.
CARVALHO, A. et al. Inovação pedagógica no Ensino Superior e metodologias ativas de aprendizagem – um estudo de caso. Educação + Formação, v. 63, n. 2, p. 195-213, 22021.
CASTANHO, M. E. L. M. A. A criatividade na sala universitária. In: Pedagogia universitária: a aula em foco. Campinas: Papirus, 2000, p. 75-90.
COOKSY L. J.; GILL P.; KELLY P.A. The program logic model as an integrative framework for a multimethod evaluation. Eval Program Plann., v. 24, p. 119-28, 2001.
COUTINHO, C.; NASCIMENTO, T. E. Metodologias ativas de aprendizagem e o ensino de Ciências. Multiciência Online. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus Santiago, 2016.
CROUCH, C. H.; MAZUR, E. Peer Instruction: Ten years of experience and results. American Journal of Physics, v. 4, n. 69, p. 970–977, 2001.
DOMÍNGUEZ, C.; JAIME, A. Database design learning: A project-based approach organized through a course management system. Computers & Education, v. 55, n. 3, p. 1312-1320, 2010.
FIALHO, F A. P.; MACHADO, A. B. Metodologias ativas, conhecimento integral, Jung, Montessori e Piaget. In: Práticas inovadoras em metodologias ativas. Florianópolis: Contexto digital, 2017, p.63-80.
FONSECA A. B. S. et al. Célestin Freinet na luta por uma pedagogia aliada ao meio social. Revista Profissão Docente, v. 4, n. 11, p. 42-57, 2005.
FRAGELLI, T. B. O. Gamificação como um Processo de Mudança no Estilo de Ensino Aprendizagem no Ensino Superior: um Relato de Experiência. Revista Internacional de Educação Superior, v. 4, n. 1, p. 221-233, 2017.
FREIRE P. Pedagogia do oprimido. 29.ed. São Paulo (SP): Paz e Terra, 2000.
FREIRE, P. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 2000.
FURLANI, C.; OLIVEIRA, T. B. O ensino de ciências e biologia e as metodologias ativas: o que a BNCC apresenta nesse contexto? Simpósio Internacional de Linguagens Educativas, 2018.
GOMES A. P. et al. Avaliação no ensino médico: o papel do portfólio nos currículos baseados em metodologias ativas. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 34, n. 3, p. 390-6, 2010.
KALHIL, J. B.; SEGURA, E. A metodologia ativa como proposta para o ensino de ciências. Revista REAMEC, n. 03, 2015.
KAPP, K. The Gamification of Learning and Instruction: Game-based Methods and Strategies for Training and Education. Pfeiffer, 2012.
LEAL, E. A.; MIRANDA, G. J.; NOVA, S. P. C. C. Revolucionando a sala de aula: como envolver o estudante aplicando as técnicas de metodologias ativas de aprendizagem. São Paulo: Atlas, 2019, p. 235.
LEITE, K. N. S. et al. Utilização da metodologia ativa no Ensino Superior da saúde: revisão integrativa. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v.25, p.133 - 144, 22021.
LIMA, V. V. Espiral construtivista: uma metodologia ativa de ensino-aprendizagem. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 21, p. 421-434, 2016.
MAIA, E.R. et al. Validação de metodologias ativas de ensino-aprendizagem na promoção da saúde alimentar infantil. Revista Nutrição, v. 25, n. 1, p. 79-88, 2012.
MARCONDES, F. K. et al. A puzzle used to teach the cardiac cycle. Advances in physiology education, v. 39, n. 1, p. 27-31, 2015.
MASETTO, M. T. Professor universitário: um profissional da educação na atividade docente. In: MASETTO, M. T. Docência da universidade. Paripus editora, p. 9-26, 20202.
MASSON, T. J. et al. Metodologia de ensino: aprendizagem baseada em projetos (PBL). XL Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia, 2012.
MEDEIROS, J. O.; RIBEIRO, R. C.; SOUSA, M. N. A. Mapa conceitual como ferramenta de aprendizagem: revisão integrativa da literatura. SANARE - Revista de Políticas Públicas, v.19, p. 69-76, 22020.
MERCAT, C. Introduction to Active Learning Techniques. Open Education Studies, v. 4, n. 161, 22022.
OLIVEIRA, L. A. Coisas que todo professor de português precisa saber: A teoria na prática. São Paulo: Parábola Editorial, 2017.
PARANHOS V. D.; MENDES M. M. R. Currículo por competência e metodologia ativa: percepção de estudantes de enfermagem. Rev. Latinoam Enferm., v. 18, n. 1, p. 1-7, 2010.
PEDROSA I. L. et al. Uso de metodologias ativas na formação técnica do agente comunitário de saúde. Trab. Educ. Saúde, v. 9, n. 2, p. 319-32, 2011.
PRADO M. L. et al. Arco de Charles Marguerez: refletindo estratégias de metodologia ativa na formação de profissionais de saúde. Esc. Anna Nery Rev. Enferm., v. 16, n. 1, p. 172-7, 2012.
PRADO, G. F. Metodologias ativas no ensino de ciências: Um estudo das relações sociais e psicológicas que influenciam a aprendizagem. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências, Bauru, 2019.
ROCHA, E. F. Metodologias Ativas: um desafio além das quatro paredes da sala de aula. 2014, p. 1-8. Disponível em: https://www.abed.org.br/arquivos/Metodologias_Ativas_alem_da_sala_de_aula_Enilton_Rocha.pdf. Acesso em: 10 set. 22022.
SAINT-ONGE, M. O ensino na escola: o que é e como se faz. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2001.
SEBOLD, L.F. et al. Metodologias Ativas: Uma inovação na disciplina de fundamentos para o cuidado profissional de enfermagem. Cogitare enferm., v. 15, n. 4, p. 753-6, 2010.
SILVA A.V. A articulação entre teoria e prática na construção do conhecimento pedagógico do conteúdo. Rev. Espaço Acadêmico, v. 10, n. 112, p. 58-66, 2010.
SOUSA, M. N. A. Revisão integrativa da literatura: esclarecendo o método. In: SOUSA, M. N. A.; SANTOS, E. V, L. Medicina e pesquisa: um elo possível. 1. ed. Cutitiva: Editora CRV, 2016, p. 345-358.
SOUZA, M. C.; CAMPOS, F. C. Desenvolvimento de um modelo lógico para a consolidação das ações de cooperação entre micro e pequenas empresas em arranjo produtivo local no segmento de confecções. Revista Feb. UNESP, v. 8, n. 4, p. 93-110, 2013.
SPRICIGO, C. B. Estudo de Caso como abordagem de ensino, 2014. Disponível em: https://www.pucpr.br/wp-content/uploads/2017/10/estudo-de-caso-como-abordagem-de-ensino.pdf. Acesso em: 10 set. 22022.
VALENTE, J. A. Blended learning e as mudanças no Ensino Superior: a proposta da sala de aula invertida. Educar em Revista, n. 4, 2014.
VASCONCELOS, E. M. Formar profissionais capazes de cuidar do florescer da vida. Revista Perplexidade na universidade: vivências nos cursos de saúde, v. 2, p. 265-30, 2006.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Editora Licuri
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
