Mãe, quem é “perguntador” é inteligente ou intelectual? Ensaio sobre a ‘liberdade’ na perspectiva florestânica

Autores

  • Janiara de Lima Medeiros Pedagoga, especialista em Psicopedagogia Institucional e Clínica; em Ensino Aprendizagem de Língua Portuguesa e Literaturas e em Docência no Ensino Superior.

DOI:

https://doi.org/10.58203/Licuri.83235

Palavras-chave:

Florestan Fernandes, Antonio Gramsci, Intelectuais

Resumo

: O questionamento da minha filha Maria Luiza, aos 9 anos de idade (2022), despertou aos ensinamentos herdados pelo brasileiro Florestan Fernandes (1920 – 1995), considerado como o pai da sociologia crítica no país. O paulista, de origem pobre e alma humilde, teve despertadas percepções e reflexões que, ao longo da sua vida, resultaram em diversos trabalhos a respeito das preocupações com as transformações sociais, deixando-nos legados preciosos à formação humana integral e emancipatória. Como referencial no Brasil de inteligência e intelectualidade, seus pensamentos quanto à educação vão ao encontro dos do filósofo italiano Antônio Gramsci (1891 – 1937) considerando que cada um, no seu tempo e espaço, contribuiu com suas inquietações e produções acerca de questões sociais e as possibilidades que consideravam capazes de mudar os caminhos pelos quais a humanidade poderia trilhar. Este artigo buscou perquirir a formação, a atuação e a atualização do sociólogo brasileiro considerando a realidade da atual educação nacional à luz dos legados destes dois grandes pensadores.

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Referências

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Publicado

04.04.2023

Edição

Seção

Capítulos do Livro