Qualidade industrial e estimativa de receita de castanhas de cajueiro submetidas a diferentes tratamentos pós-colheita
DOI:
https://doi.org/10.58203/Licuri.20966Palavras-chave:
Pós-colheita, amêndoas, castanha, caju, socio-economia, IndustriaResumo
Para estudar a influência do tempo de armazenamento e de tratamentos pós-colheita na qualidade das castanhas de cajueiro, desenvolveu-se este trabalho de pesquisa em que castanhas de cajueiro comum de tamanho médio (24mm < Ø < 27mm), submetidas ou não a autoclavagem, foram armazenadas em ambiente natural e refrigerado por até 12 meses antes de serem beneficiadas, utilizando-se sistema semi-mecanizado na Fábrica-Escola do Campo Experimental de Pacajus (CEP) do CNPAT. Adotou-se Delineamento Experimental Inteiramente Casualizado em arranjo fatorial. Utilizou-se parcelas de 3 kg de castanhas e 3 repetições por tratamento. Foram analisados os seguintes parâmetros tecnológicos: rendimento industrial, amêndoas inteiras sadias e amêndoas avariadas. Os resultados do ensaio permitiram concluir que: A qualidade das castanhas foi alterada com o tempo de armazenamento, reduzindo-se a percentagem de amêndoas inteiras sadias de 63,14%, aos 4 meses, para 48,02% aos 12 meses de estocagem das castanhas. A autoclavagem e a solarização das castanhas reduziram, significativamente, a incidência de amêndoas avariadas em relação à testemunha, respectivamente, de 39,03% para 32,59 e 34,03%, enquanto o armazenamento refrigerado não influenciou nas percentagens de amêndoas inteiras sadias, amêndoas avariadas nem no rendimento industrial das castanhas.
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