Reflexões sobre como lidar com o preconceito linguístico dentro da sala de aula

Autores

  • Marinalva Maniçoba de Lira Especialista em Linguística Aplicada à língua e à literatura e em Orientação Educacional, Professora efetiva da Secretaria Municipal de Educação de Novo Gama, Goiás
  • Mariana Maniçoba de Lira Graduanda em enfermagem
  • Denisse Torres Maniçoba Especialista em Docência do Ensino Superior, Professora da Secretaria de Educação, Distrito Federal
  • Eliane de Jesus Araujo Especialista em Orientação Educacional e Ensino Especial e Psicopedagogia Clínica e Institucional, Professora Secretaria Municipal de Educação de Novo Gama, Goiás

DOI:

https://doi.org/10.58203/Licuri.83102

Palavras-chave:

Linguística, Agramaticalidade, Ensino

Resumo

O objetivo do presente estudo foi o de verificar o preconceito lingüístico dentro da sala de aula com os alunos do 3º ano da Escola Municipal Delfino Meireles de Novo Gama – GO,  a partir desta verificação tentar demonstrar como lidar com este grave problema que abrange os alunos e a população em geral. A pesquisa partiu do estudo sobre Preconceito lingüístico realizado com os sociolinguístas: Marcos Bagno (1999) e Stella Maris Bortoni- Ricardo (2004), que realizam um estudo fantástico sobre vários tipos de preconceito lingüístico fazendo suas defesas e explicando passo a passo o porquê de cada tipo de “erro” tratado pela gramática tradicional. Partindo de todo  estudo dos autores citados venho trazendo algumas reflexões de como tentar abolir este preconceito vivido pelos alunos dentro da sala de aula. A amostra foi constituída por uma turma de 40 educandos, com idade variando entre 09-14 anos de idade e eu como educadora lecionando há cinco anos para o ensino de 1ª a 4ª série do ensino fundamental. A metodologia constou de atividades realizadas com os alunos. Os resultados demonstraram que os educandos se tornam mais seguros à medida que educadores traçam as diferenças entre os diversos tipos de fala existentes no nosso meio e demonstram que cada forma de se expressar tem seu momento e lugar para ser usado e que as diferenças utilizadas por eles não são tratadas como “erro” e sim como diferenças que precisam ser adequadas a ambiente e contextos diferentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BAGNO, Marcos. Preconceito Lingüístico, Loyola, 1999.

BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: A sociolingüística na sala de aula. São Paulo, Parábola, 2004.

BRASIL, Ministério da Educação, (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, MEC/SEF.

Bernardes, Carno. Rememórias 2, Leal, 1969.

Downloads

Publicado

04.04.2023

Edição

Seção

Capítulos do Livro

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)