Promotor de justiça: considerações sobre a ocupação nas regiões brasileiras nos anos de 2011, 2016 e 2021

Autores

  • Jackson Guedes Bacharel em Direito. Pesquisador do Genur. Discente especial no Mestrado Acadêmico do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional Sustentável. Servidor Público da Universidade Federal do Cariri-UFCA
  • Maria Jeanne Gonzaga de Paiva Doutorado em Programa de Pós-graduação em Economia pela Universidade Federal Fluminense-UFF; Docente do Departamento de Economia da Universidade Regional do Cariri-URCA; Líder do grupo de pesquisa estudos em negócios urbanos e rurais-GENUR
  • Larissa Ferreira Fernandes Graduanda em Ciências Econômicas pela URCA, Pesquisadora do Genur, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica-PIBIC/URCA/Funcap- Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico

DOI:

https://doi.org/10.58203/Licuri.21194

Palavras-chave:

Postos de trabalho, Brasil, Regiões Naturais, Promotoria de justiça

Resumo

A pesquisa de natureza descritiva, com dados secundários da RAIS, tem por objetivo analisar a evolução dos postos de trabalho da promotoria de justiça nos anos de 2011, 2016 e 2021 nas regiões naturais brasileiras, bem como a identificação do perfil dos promotores durante esses períodos citados. A região Nordeste teve uma diminuição maior no número de vagas de promotor de justiça nos anos de 2016 e 2021; na região Norte, de 2011 a 2016, houve uma variação relativamente maior, assim como na região Sudeste de 2016 a 2020. A participação de promotores de justiça aumentou no Sudeste, em 2021, em comparação com o Nordeste, em 2016 e 2011. O sexo masculino predominou nessa categoria de ocupação em todos os anos mencionados para todas as regiões naturais brasileiras. Sendo, notável o aumento no número de mulheres ao longo dos anos em análise. Em relação a escolaridade, de 2016 a 2021, a variação relativa foi maior nos níveis de mestrado e doutorado na Região Norte e Sul; e de 2011 a 2016, no nível de mestrado na Região Nordeste. Conclui-se que as áreas do Sudeste e Nordeste exibiram as maiores participações neste tipo de ocupação. O sexo masculino é o perfil predominante dessa profissão, com mais de 120 meses de emprego e na faixa etária de 40 a 49 anos.

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Biografia do Autor

Jackson Guedes, Bacharel em Direito. Pesquisador do Genur. Discente especial no Mestrado Acadêmico do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional Sustentável. Servidor Público da Universidade Federal do Cariri-UFCA

Bacharel em Direito pela Universidade Regional do Cariri-URCA. Pesquisador do Genur. Discente especial na disciplina Métodos Qualitativos em Pesquisa no Mestrado Acadêmico do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional Sustentável. Servidor Público da Universidade Federal do Cariri-UFCA; e-mail: jackson.guedes@urca.br, jackson.guedes@ufca.edu.br

Maria Jeanne Gonzaga de Paiva, Doutorado em Programa de Pós-graduação em Economia pela Universidade Federal Fluminense-UFF; Docente do Departamento de Economia da Universidade Regional do Cariri-URCA; Líder do grupo de pesquisa estudos em negócios urbanos e rurais-GENUR

Doutorado em Programa de Pós-graduação em Economia pela Universidade Federal Fluminense-UFF; Docente do Departamento de Economia da Universidade Regional do Cariri-URCA; Líder do grupo de estudos em negócios urbanos e rurais-GENUR vinculado ao CNPq; jeanne.paiva@urca.br; mariajeanne@id.uff.br

Larissa Ferreira Fernandes, Graduanda em Ciências Econômicas pela URCA, Pesquisadora do Genur, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica-PIBIC/URCA/Funcap- Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Graduanda em Ciências Econômicas pela URCA, Pesquisadora do Genur, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica-PIBIC/URCA/Funcap- Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, larissa.fernandes@urca.br, genur@urca.br

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Publicado

10.10.2023