Secagem de proteína do soro do queijo em secador de leito de jorro convencional: uma alternativa de proteção ambiental
DOI:
https://doi.org/10.58203/Licuri.21719Palavras-chave:
Soro do leite, Valor nutricional, Poluição ambiental, Indústria de laticíniosResumo
A proteína do soro do queijo, conhecida também pela população como soro do leite, teve sua demanda crescente na indústria de alimentos em decorrência do seu considerável valor nutricional rico em todos os aminoácidos essenciais (triptofano, fenilalanina, leucina, valina, isoleucina, lisina, treonina, metionina e histidina) e de cadeia ramificada (Branched-Chain Amino Acids - BCAA: valina, leucina e isoleucina), lipídeos, sais minerais e vitaminas do complexo B. Essa pesquisa teve como objetivo secar o aglomerado proteico obtido a partir do soro de queijo em secador de leito de jorro convencional, visando seu aproveitamento como fonte proteica em alimento. Tal processo ainda reduz a carga poluidora que seria lançada ao meio ambiente, proporcionando um benefício duplo. O soro de queijo foi fornecido por uma indústria de laticínios do município de Caturité - PB. Os melhores resultados obtidos durante os experimentos, foram para uma altura de leito igual a 11,5 cm, vazão do ar de entrada igual a 2,4 m3/h, 2% de aglomerado proteico alimentado em relação à quantidade de inerte utilizado e temperatura de 40°C. O processo de secagem do aglomerado proteico em leito de jorro convencional, apesar de não apresentar altos valores de rendimento para as condições estudadas, pode ser otimizado e assim ter sua eficiência melhorada. Logo pode ser usado como alternativa para secagem do aglomerado proteico em estudo.
PALAVRAS-CHAVE: Soro do leite. Valor nutricional. Poluição ambiental. Indústria de laticínios.
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