Consórcio do cajueiro-anão ‘BRS 226’ com pimenta ‘BRS Avaí’ na formação do pomar

Resumo

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de castanha do cajueiro-anão ‘BRS 226’ (Anacardium occidentale L.) e da pimenta ‘BRS Avaí’ (Capsicum frutescens L.), em cultivo solteiro e consorciado nos períodos de 2018/2019 e 2019/2020. O experimento foi realizado no Campo Experimental do Curu, pertencente à Embrapa Agroindústria Tropical, em Paraipaba, CE. Os tratamentos correspondem a três áreas de cultivo: caju solteiro, caju consorciado com pimenta e pimenta solteira. A produção de castanha de caju foi avaliada pela contagem de frutos e massa in natura, para a pimenta foi avaliada a massa fresca dos frutos. O cajueiro consorciado registrou altura média de 1,43 m e envergadura de 2,25 m; para o caju solteiro as medidas foram de 1,24 m e 1,88 m, na 1ª safra. Na 2ª safra o caju consorciado registrou altura média de 2,47 m e envergadura de 4,9 m, para o caju solteiro as medidas foram de 2,34 m e 4,32 m. O rendimento do caju consorciado foi de 62,45 Kg de castanha, enquanto o caju solteiro obteve 28,37 Kg. Na 1ª safra, a pimenta consorciada resultou em 180,9 Kg, e a pimenta solteira, em 198,2 Kg. Na 2ª safra, o caju consorciado produziu 198,2 Kg, e o caju solteiro, 50,04 Kg. A pimenta consorciada obteve 192,55 Kg, e a pimenta solteira, 202,83 Kg. Nesse cenário o consórcio demonstrou ser eficaz em incremento de produção e um melhor rendimento por área com a implantação da segunda cultura o que possibilitou estabilidade econômica no período de entressafra.