Análise biométrica de diásporos de Astronium urundeuva coletados em diferentes anos e localidades
DOI:
https://doi.org/10.58203/Licuri.21883Palavras-chave:
Aroeira do Sertão;, Espécie Florestal;, Biometria;Resumo
Resumo
A Caatinga, é a floresta tropical seca do semiárido brasileiro, abrangendo todos estados da região Nordeste e a parte norte do estado de Minas Gerais. A aroeira do sertão (Astronium urundeuva Fr. (M. Allemão) Engl.), é uma espécie de ampla abrangência geográfica, tendo maior frequência no bioma Caatinga. Os aspectos morfofisiológicos nas sementes, possuem características diferentes conforme a localidade na qual foi produzida. Objetivou-se avaliar os aspectos biométricos de diásporos de aroeira do sertão, coletados nos anos de 2020 (Sertânia-PE), 2021 e 2022 (Petrolina -PE). A caracterização biométrica dos diásporos dos três lotes foi realizada com 100 unidades amostrais, avaliando-se o comprimento (mensuração longitudinal, sentido base-hilo), largura (mensuração perpendicular, sentido base – hilo) e espessura. O peso de mil sementes dos diásporos foi obtido utilizando-se oito repetições de 100 diásporos. Em relação aos valores de média de comprimento, para os anos de 2020, 2021 e 2022, foi de 3,30, 3,02 e 3,29 mm, respectivamente. Quanto ao aspecto da largura, o ano de 2020 apresentou maior média de 3,11 mm. Com relação à espessura, observou-se para os diásporos coletados em 2020, 2021 e 2022, 2,51, 2,52 e 2,80 mm de média, respectivamente. Por meio do peso de mil sementes, observa-se que o valor médio para os diásporos que foram coletados em 2020 foi de 12,34 g, 2021 resultou em diásporos com valor médio de cerca de 11,33 g, em 2022 apresentaram média amostral de 14 g. O ano de coleta bem como a localidade influenciam nas características biométricas dos diásporos de Astronium urundeuva.
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