Análise da Água do Primeiro Milímetro de Sistema de Captação de Água de Chuva com foco na agricultura

Autores

  • Joelma Dias Doutora em Engenharia Química, Pesquisadora do Instituto Nacional do Semiárido – INSA
  • Fabiane Rabelo da Costa Batista Doutora em Genética e Melhoramento de Plantas, Pesquisadora Titular do INSA
  • Ailton Alves de Carvalho Doutor em Engenharia Agrícola, pesquisador INSA
  • Maria Virgínia da Conceição Albuquerque Doutora em Engenharia Ambiental, Pesquisadora do INSA
  • Kaline Dantas Travassos Doutora em Engenharia Agrícola, Pesquisadora do INSA
  • Maria das Graças Rodrigues Doutora em Agronomia, pesquisadora do INSA

DOI:

https://doi.org/10.58203/Licuri.21722

Resumo

No mundo, milhões de pessoas não têm acesso à água limpa, e bilhões não possuem acesso ao saneamento básico. A captação de água da chuva traz diversos benefícios em áreas com escassez hídrica e acesso limitado à água potável. Para obter água de maior qualidade, a implantação de sistemas de descarte do primeiro milímetro em sistemas de captação de água de chuva pode ser eficaz na redução de impurezas que poderiam causar doenças. Este estudo tem por objetivo avaliar a viabilidade do uso da água do primeiro milímetro na agricultura, como uma opção adicional em regiões com baixa disponibilidade de água. O estudo foi realizado no Instituto Nacional do Semiárido (INSA). Foi conduzida uma análise para avaliar a viabilidade de aproveitar a água do primeiro milímetro proveniente do sistema de captação que normalmente é descartada. Foram avaliados parâmetros físico-químicos e microbiológicos da água, com monitoramento durante três meses. O pH observado foi de 7,11, demonstrando conformidade com os requisitos para uso em irrigação. A condutividade elétrica, registrou 102,55 μS/cm, se apresentando em um nível considerado seguro para aplicação na prática de irrigação. Além disso, a presença de micronutrientes e sódio foi identificada. Coliformes totais e Escherichia coli foram identificados na água, indicando restrições para uso em culturas sensíveis. No entanto, pode ser utilizada em outras culturas com redução de contaminação por meio de irrigação por gotejamento.

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Referências

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Publicado

10.10.2023

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