Breves considerações sobre o tumor cerebral e hidrocefalia infantil

Autores

  • Emmanuelle Marie Albuquerque Oliveira Especialista em pediatria e UTI neonatal. Docente da Universidade Estadual da Paraíba UEPB e coordenadora de Enfermagem da Ala Pediátrica do HETDLGF em Campina Grande, PB
  • Elton Douglas Alves da Silva Inácio Discente da Universidade Estadual da Paraíba UEPB
  • Rayli Maria Pereira Silva Doutoranda em Enfermagem pela UPE. Docente da Universidade Estadual da Paraíba UEPB, professora da UNIFACISA. Enfermeira da Clínica Santa Clara em Campina Grande, PB
  • Millena Cavalcanti Ramalho Mestre em Saúde Pública. Docente da Universidade Estadual da Paraíba UEPB e da UNIFACISA
  • Brenda Séphora de Brito Monteiro Especialista em Saúde da Família. Enfermeira no HUAC e no HETDLGF em Campina Grande, PB
  • Tatiane kelly Farias Especialista em Pediatria e UTI Neonatal, tecnica de Enfermagem no HUAC e HETDLGF em Campina Grande, PB

DOI:

https://doi.org/10.58203/Licuri.21333

Palavras-chave:

Enfermagem, Neoplasia cerebral, Assistência

Resumo

Trata-se de estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso. As informações contidas neste capítulo foram obtidas através da revisão do prontuário, entrevista com o paciente e conversa com os profissionais médicos e de enfermagem no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, localizado em Campina Grande, na Paraíba. A paciente L. S. F., sexo feminino, 3 anos, chegou ao o Hospital apresentando convulsões que perdurava há 15 dias, possuindo histórico de cefaléia, vômitos, febre intermitente há mais de 1 ano. Em sua admissão, foi realizado exames que evidenciaram uma lesão expansiva com sangramento e hidrocefalia. Mediante a internação, após ser assistida pelo neurocirurgião, o mesmo chegou à conclusão que o tumor era um Tálamo-Mesencefálico, necessitando de cirurgia, o qual subsequente foi realizado. O tumor cerebral da paciente foi levado para biopsia, para o parecer, e sendo ele benigno ou maligno, a criança iniciará o tratamento quimioterapia, radioterapia e afins. O caso relatado e publicações levantadas trazem à luz a discussão do papel da enfermagem em uma situação complexa como essa. Ratifica-se ainda, a importância da equipe multidisciplinar neste atendimento, onde as equipes devem “caminhar” juntas, visando o bem estar do paciente e de sua família.

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Publicado

07.08.2023

Edição

Seção

Capítulos do Livro