Novas tecnologias e mediação pedagógica

Autores

  • Antônia Aniellen Raianne Moisés Aguiar Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência e Saúde Animal (PPGCSA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Patos, Paraíba, Brasil https://orcid.org/0000-0002-1273-5501
  • Larissa Claudino Ferreira Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência e Saúde Animal (PPGCSA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Patos, Paraíba https://orcid.org/0000-0003-0426-1091
  • Rubia Avlade Guedes Sampaio Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência e Saúde Animal, da Universidade Federal de Campina Grande (PPGCSA/UFCG) https://orcid.org/0000-0003-4357-4947
  • Jair Moisés de Sousa Professor na Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural (Campus de Patos), Coordenador do ARBOR-Grupo de Estudos - Ciências da Vida e Pensamento Complexo, membro do GRECOM-UFRN (Grupo de estudos da Complexidade) https://orcid.org/0000-0003-3848-498X
  • Erich de Freitas Mariano Mestre e doutor em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Federal da Paraíba. https://orcid.org/0000-0002-7863-4092

DOI:

https://doi.org/10.58203/Licuri.83152

Palavras-chave:

Esino, Educação, Pedagogia

Resumo

Esse estudo objetivou discutir a mediação pedagógica e as novas tecnologias, os avanços e as estruturas utilizadas nas práticas de ensino. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura científica sobre diferentes aspectos, funções e propriedades desempenhados pelas novas tecnologias e mediação pedagógica. A discussão perpassa pela complexidade das relações na sociedade atual e as mudanças que ocorrem na educação devido à existência das tecnologias. A escola é vista como um centro de alfabetização tecnológica, que introduz os educandos em uma realidade digitalizada. Os estudiosos citados defendem a ideia de que existem “nativos digitais” e “imigrantes digitais”, os primeiros sendo jovens que nasceram e cresceram com as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), e os segundos, pessoas que migraram para o mundo digital. Embora muitos estudantes estejam inseridos em um contexto digital, nem todos têm acesso às tecnologias devido às suas condições financeiras. Assim, a escola precisa buscar formas de incluir e promover o acesso dos menos favorecidos ao mundo digital, reinventando seus métodos e utilizando e implementando as TICs como prática pedagógica. A tecnologia deve ser vista como uma ferramenta integrada na mudança estrutural da ação educativa, permitindo que educadores e educandos aprendam de uma maneira mais significativa e contextual cada assunto que estudam. Por fim, o texto destaca a importância da ressignificação e atualização do papel do professor nesse contexto pós-moderno.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALMEIDA, M. E. B.; PRADO, M. E. B. B. Um retrato da informática em educação no Brasil. Texto referente ao curso: Especialização de Projetos Pedagógicos com o Uso de Novas Tecnologias–São Paulo: PUCSP, 1999. Disponível em: https://www.proinfo.gov.br. Acesso em: 01 dez. 2022.

ALMEIDA, F. J. de. Educação e Informática: os computadores na escola. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1988.

BARBOSA, F. D. D.; MARIANO, E. de F.; SOUSA, J. M. de. Tecnologia e Educação: perspectivas e desafios para a ação docente. Conjecturas, v. 21, n. 2, p. 38–60, 2021. Disponível em: https://conjecturas.org/index.php/edicoes/article/view/91. Acesso em: 10 fev. 2023.

BEHRENS, M. A. Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 17. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010. p. 67-132

BRAGA, D. B. Ambientes digitais: reflexões teóricas e práticas. São Paulo: Cortez, 2013.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA (MEC). Plano Nacional de Formação dos professores da Educação Básica. Brasília: MEC, 2007.

BUENO, J.L.P. Tecnologias da EaD aplicadas a educação presencial. Florianópolis, SC: UFSC, 2001.

CANO, C. Os recursos da informática e a aprendizagem. In: SANCHO, J. (Org.) Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artmed. 1998. Cap. 6. P. 156-182.

CASTORINA, J. A. O debate Piaget-Vygotsky: a busca de um critério para sua avaliação. In: CASTORINA, J. A. et al. (Eds.). Piaget-Vygotsky: novas contribuições para o debate. 6. ed. São Paulo: Ática, 2000, p. 7-5.

FANTIM, M.; RIVOLTELLA, P. C. Cultura digital e escola: Pesquisa e for- mação de professores. FANTIN, M.; RIVOLTELLA, P. C. (Orgs.). Cultura digital e escola: pesquisa e formação de professores. Campinas: Papirus, 2012.

FANTIN, M. Mídia-Educação: conceitos, experiências, diálogos Brasil-Itália. Florianópolis: Cidade Futura, 2006.

FRANCO, C. de P. Understanding digital natives learning experiences. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 13, n. 3, p. 643-658, 2013.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 17.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

GABRIEL, M. Educar: a revolução digital na educação. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

HAUBERT, M. S. et al. Desafios educacionais do Século XXI com foco no Ensino Superior. Conjecturas, v. 22, n. 1, p. 358–369, 2022. Disponível em: https://conjecturas.org/index.php/edicoes/article/view/492. Acesso em: 10 fev. 2023.

KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas, SP: Papirus, 2010.

KENSKI, V. M. Processos de interação e comunicação no ensino mediado pelas tecnologias. In: ROSA, D. E. G.; SOUZA, V. C. (Orgs.). Didáticas e práticas de ensino: interfaces com diferentes saberes e lugres formativos. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 254-264.

KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas-SP: Papirus, 2003.

LEITE, L. S. “Mídia e a perspectiva da tecnologia educacional no processo pedagógico contemporâneo”. In: FREIRE, W. (Org.). Tecnologia e educação: as mídias na prática docente. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2011.

LÉVY, P. A máquina universo: criação, cognição e cultura informática. Porto Alegre: Artmed, 1998.

LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.

LÉVY, P. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 2011.

LÉVY, P. Pela ciberdemocracia. IN: MORAES, D. de (org.). Por uma outra comunicação – Mídia, mundialização cultural e poder. Rio de Janeiro: Record, 2003.

LIBÂNEO, J. C; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2013.

MATTAR, J. Games em Educação: apostila para o curso de Pós-Graduação em Inovação e Gestão em EaD pela USP. São Paulo: USP, 2014. Não publicado.

MASETTO, M. T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 17. ed. Campinas, SP: Papirus, 2013. p. 133-173.

MATTEI, C. O prazer de aprender com a informática na educação infantil. Associação Educacional Leonardo da Vinci. 2004.

MOLON, S. I. Cultura – A dimensão psicológica e a mudança histórica e cultural. Trabalho apresentado na III Conferência de Pesquisa Sociocultural, Campinas, SP, 2000.

MORAN, J.M. Novas tecnologias e mediação tecnológica, Campinas, SP: Papirus, 2006.

MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 17. ed. Campinas, SP: Papirus, 2013. p. 11-66.

MORAN, J. M.; BEHRENS, M. A.; MASSETO, M. T. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas-SP. Papirus, 2000.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed. Trad. Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. Brasília, DF: UNESCO, 2001.

OLIVEIRA, M. K. de. Pensar a educação: contribuições de Vygotsky.In: CASTORINA, J. A. et al.(Ed.). Piaget – Vygotsky: novas contribuições para o debate. 6. ed. São Paulo: Ática, 2000, p.51-84.

PALFREY, J.; GASSER, U. Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração dos nativos digitais. Porto Alegre: ARTMED, 2011.

PORTO, T. M. E. As tecnologias estão nas escolas. E agora, o que fazer com elas? 2012 p. 157 – 166.

PRENSKY, M. Aprendizagem baseada em jogos digitais. São Paulo: Senac, 2001.

REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 14.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

RIVERO, C. M. L. O cenário educacional: o professor e sua prática docente diante das mudanças atuais. In: RIVERO, C. M. L.; GALLO, S. (Orgs.). A formação de professores na sociedade do conhecimento. Bauru, SP: Edusc, 2004. p. 79-100.

SILVA, M. Sala de aula interativa. 4. ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2007.

TAJRA, S. F. A Informática na Educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor na atualidade. 9. ed. São Paulo. Érica, 2012.

VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

XAVIER, L. G. Para além da didática: desafios da escola e do professor do século XXI. Exedra: Revista Científica, v. 1, 26-36, 2015.

Downloads

Publicado

06.04.2023