Rewilding: a resiliência na preservação de espécies ameaçadas de extinção
DOI:
https://doi.org/10.58203/Licuri.83531Palavras-chave:
refaunação, reflorestação, conservaçãoResumo
A capacidade resiliente da natureza é um fator central para o rewilding (refaunação). Este é uma abordagem que busca restaurar os ecossistemas sem a interferência humana direta, fazendo com que os habitats se regenerem em um processo natural. Objetiva-se com esse artigo fornecer informações acerca do mecanismo de Rewilding, mostrando que a resiliência é um fator importante na conservação do meio ambiente. Porém, para que os biossistemas se mostrem resilientes, é imprescindível que os seres humanos permitam a reconstrução natural desses, sendo necessário programas de conservação ambiental, para reconstrução da flora e fauna, com monitoramento constante e programas de educação ambiental para conscientização e inclusão da população no processo de preservação da espécie em risco de extinção. O presente trabalho é um estudo de revisão do tipo narrativo, pautado no método dedutivo, partindo-se de estudos técnicos disponíveis para se chegar a uma conclusão geral teórica sobre a possível relação entre a capacidade de resiliência da natureza e a técnica de rewilding.
Downloads
Referências
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal Primeiro relatório nacional para a convenção sobre diversidade biológica. Brasília, DF: MMA, 1998. Disponível em: http://bibliotecaflorestal.ufv.br/bitstream/handle/123456789/12158/livro_Primeiro-relat%C3%B3rio-nacional-Conven%C3%A7%C3%A3o-sobre-Diversidade-Biol%C3%B3gica_MMA.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 23 jun. 2022.
BRASIL. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). De volta ao lar! Ararinhas-azuis serão soltas na Caatinga neste sábado. Brasília: MMA, 06 jun. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/noticias/ultimas-noticias/de-volta-ao-lar-ararinhas-azuis-serao-soltas-na-caatinga-neste-sabado. Acesso em: 10 jun. 2022.
BRASIL. Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Brasília-DF: Presidência da República, 2000. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm. Acesso em: 29 jan. 2023.
CARVER, Steve et al. Guiding principles for rewilding. Conservation Biology, [s. l.], 16 mar. 2021. Disponível em: https://conbio.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/cobi.13730. Acesso em: 28 jan. 2022.
DICIO. Dicionário Online de Português, [s. l.], 2021. Disponível em: https://www.dicio.com.br/resiliencia/. Acesso em: 01 abr. 2022.
FRANCISCO, Mercival Roberto; SILVEIRA, Luís Fábio. Conservação Animal ex situ: Conservação da biodiversidade dos conceitos às ações. Rio de Janeiro: Technical Books, v. 1, p. 117-130, 2013.
IBGE. 2004. Indicadores de desenvolvimento sustentável: dimensão ambiental – biodiversidade. Disponível em: ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/recursosnaturais/ids/biodiversidade.pdf. Acesso em: 28 mar. 2022.
ICMBio. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. 15 animais silvestres morrem atropelados nas rodovias que cortam o Brasil. Brasília-DF: ICMBio. Disponível em: encurtador.com.br/ewTW7. Acesso em: 28 jan. 2023.
IUCN. Guidelines for Protected Área Managment Categories. IUCN, Cambridge, UK and Gland, Switzerland, 1994.
JEPSON, Paul; BLYTHE, Cain. Rewilding: The Radical New Science of Ecological Recovery. Local: Books, 2020.
LORIMER, Jamie; SANDOM, Chris; JEPSON, Paul; DOUGHTY, Chris; MAAN, Barua; KIRBY, Keith J. Rewilding: Science, Practice, and Politics. Annual Review of Environment and Resources, Oxford, n. 40, p. 39-62, 2015.
LUGARINI, Camile et al. A Conservação da Ararinha-azul, Cyanopsitta spixii (Wagler, 1832): Desafios e Conquistas. Biodiversidade Brasileira-BioBrasil, v. 11, n. 3, 2021. Disponível em: encurtador.com.br/eilNO. Acesso em: 10 jan. 2023.
MMA. Ministério do Meio Ambiente. Áreas Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira: Atualização: Portaria MMA n° 9, de 23 de janeiro de 2007. Brasília: MMA, 2007. (Série Biodiversidade, 31).
SILVA, José Maria C. da; PINTO, Luiz Paulo; HIROTA, Márcia; BEDÊ, Lúcio Bedê; TABARELLI. Conservação da Mata Atlântica Brasileira: um balanço dos últimos dez anos. SOS Mata Atlântica, 23 jan. 2017. Disponível em: https://www.sosma.org.br/artigos/conservacao-da-mata-atlantica-brasileira-um-balanco-dos-ultimos-dez-anos/. Acesso em: 16 jan. 2023.
SILVEIRA, Luiz Fábio; MÉNDEZ, Andrés Calonge. 1999. Caracterização das formas brasileiras do gênero Sicalis (Passeriformes, Emberizidae). Atualidades Ornitológicas, v. 90, p. 6-8, 1999.
VIANNA, Beto. Aves e não aves em linguagem: Parque dos Falcões. Caderno Eletrônico de Ciências Sociais, v. 7, n. 2, p. 82-101, 2019.
VILELA, Daniel Ambrózio da Rocha. Diagnóstico de situação dos animais silvestres recebidos nos CETAS brasileiros e Chlamydophila psittaci em papagaios (Amazona aestiva) no CETAS de Belo Horizonte, MG. Tese (Doutorado em Ciência Animal) - Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Editora Licuri
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.